pois emanava dele uma força que a todos curava.»
Lc 6, 19
Assim terminava o Evangelho de hoje.
Era assim aquele homem. Era assim Jesus.
Uma presença extraordinária e uma atractividade de tal modo irresistível que geravam um desejo de seguimento, para O ver, para O ouvir, para O tocar ou, simplesmente, para ficar diante d’Ele… porque d’Ele vinha esta «força que a todos curava».
E curava os doentes e os que não eram doentes… porque «a todos curava».
Curava-os daquela sede de infinito que abrasa o coração do homem,
curava os corações sobressaltados,
a angústia de uma vida sem sentido,
a raiva pela injustiça,
a revolta nascida da opressão do domínio estrangeiro,
o desejo de vingança,
o remorso dos erros e desvarios acumulados
e o incomensurável desejo de alguma coisa que todos intuíam mas que até então desconheciam e que n’Ele tinham descoberto: o perdão!
Eram assim os homens e as mulheres que «naquele tempo» O seguiam.
São assim os homens deste tempo.
Sou assim, eu também.
E eu sei onde Ele mora, a casa onde Ele habita, o lugar onde O encontrar…
para ficar diante d’Ele e deixar que me invada «aquela força» que me cura!
7 de Setembro de 2010
Rui Corrêa d'Oliveira
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